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.: Homens de Fibra e Coragem :.

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|||Homens íntegros, de fibra e coragem são dádivas que cada geração recebe tendo em vista a satisfação de determinados propósitos para os quais eles foram chamados. O que pode parecer predestinação ou um lance do destino, é na realidade o homem certo para o momento certo, sem delongas ou tergiversações.

|||Este foi o caso de Ulysses S. Grant, a única esperança que o Presidente Norte-Americano Abraham Lincoln pode contar no momento em que a sorte dos estados do Norte periclitava ante o avanço dos Confederados.

|||Nossa história pátria também não carece de exemplos.

|||Após a derrota sofrida na batalha de Curupaiti, o Exército Brasileiro e seus aliados entraram em franco período de estagnação no teatro de operações paraguaio. D. Pedro II se lembra do então Marquês de Caxias, o único brasileiro que naquele momento crítico da Guerra do Paraguai poderia resgatar os brios do Exército e conduzir o Império e seus aliados à vitória.

||| Não obstante, há exemplos de integridade, fibra e coragem que os grandes compêndios da História não registraram. Exemplos cujas impressões nas mentes e corações da posteridade muitas vezes se perdem na névoa de um passado bruxuleante e que vez ou outra podem ressurgir, mas se o fazem é como se fossem rápidos lampejos de tempos gloriosos que não voltam mais.

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Francisco Fabiano Alves

Fonte: Revista Câmara Aberta Ano 2 Nº 4 Edição de janeiro de 1987

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|||Francisco Fabiano Alves é um desses exemplos, cuja vida foi um lampejo que quase não obteve registro para a posteridade, dádiva que foi para os de sua geração enquanto homem íntegro, de fibra e coragem que soube arrostar os maiores perigos para defender a paz e a felicidade de sua gente e a sua terra de Itapetininga e São Paulo nas revoluções de 1924, 1930 e 1932.

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.: Em busca de Francisco Fabiano Alves :.

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Edmundo Prestes Nogueira, autor de "Heroismo Desconhecido" 

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|||Em "Heroísmo Desconhecido" (Regional, 1987), o saudoso jornalista e advogado Edmundo Prestes Nogueira (in memoriam) tornou-se o primeiro autor a publicar fatos sobre a vida e a obra de Francisco Fabiano Alves, cujo privilégio Edmundo teve em conhecer em vida e entrevistar pessoalmente.|

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Capa do livro Memórias de Itapetininga e seus autores Sr. João e D. Teresa

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|||Passados 21 anos, o casal João Olympio de Oliveira Júnior e Teresa de Jesus Cardoso Oliveira publicam a obra "Memórias de Itapetininga" (Parma, 2008), onde resgatam fatos, datas e pessoas de relevância na história do município, dentre elas figurando Francisco Fabiano Alves.

|||É, pois, referenciados por ambas as obras que ora fazemos uso do presente hipertexto na rede mundial de computadores para contribuir/propagar o trabalho desses dignos autores na preservação da memória e dos feitos desse formidável filho de Itapetininga, que apensar de nela não ter nascido, a soube honrar até o último dos dias de sua vida.

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.: Fabiano o professor :.

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|||No ano de 1897, a jovem República Brasileira se via ameaçada nos sertões da Bahia ao ter de se bater contra os sertanejos do líder messiânico Antonio Conselheiro no conflito que na História ficou registrou como a Guerra de Canudos.

|||A muitos quilômetros dos combates encarniçados no sertão baiano, na então Vila de Bauru, nascia a 12 de setembro daquele ano, a 64º criança que ali veio ser registrada, de nome Francisco Fabiano Alves, filho de Joaquim Fabiano Alves e de Ana Franco Fabiano Alves. Seu pai, Joaquim Fabiano Alves, era major da Guarda Nacional local e um dos desbravadores que fundaram a vila posteriormente elevada a categoria de município, a 1º de agosto de 1896.

|||De Bauru, a família Alves passou a residir alguns anos na pacata São Manuel, anos esses que caracterizaram a feliz e despreocupada infância do menino Fabiano - como já era por todos chamado - e cuja expressiva vontade de conhecer já se fazia demonstrar, de forma que ao atingir a adolescência, a pequena São Manoel já não mais oferecia atrativos para a sua vivaz inteligência.

|||Para tanto, fora Fabiano matriculado no Colégio São Luiz, onde como aluno interno desse tradicional estabelecimento jesuíta de ensino por vários anos, obteve ele o preparo intelectual, físico e moral que mais tarde caracterizariam a integridade como ser humano e cidadão que o acompanhou até o final da vida.

|||Ali diplomado com louvor, Fabiano prestou os exames vestibulares e ingressou na Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de São Paulo, de onde sairia, em fins de 1917, também brilhantemente formado.

|||Concluídos os estudos superiores, Fabiano opta por se mudar para Itapetininga, fixando nessa cidade residência em 1918 e, em parceria com outros homens de visão e atitude do município, fundam a Escola de Farmácia e Odontologia de Itapetininga a 20 de Janeiro de 1920.

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Uma das salas da Faculdade de Farmácia e Odontologia (1930)

Fonte: Memórias de Itapetininga, p.70

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|||Ademais, não apenas foi Fabiano um dos fundadores da primeira instituição de ensino superior do gênero na região sul do Estado de São Paulo, mas um de seus professores mais dedicados, abraçando por ideal a promoção do desenvolvimento acadêmico-literário de seus alunos, o que ele soube bem fazer ao fundar a Revista Científica da Escola de Farmácia (1924), a revista de poesias Flor de Lótus (1925) e a revista dos alunos universitários Crisálida (1926). Anos mais tarde, duas outras publicações estudantis sob sua iniciativa e orientação surgiriam em Itapetininga, o Acadêmico (1934) e Falena (1954), esta última jornal dos alunos da Escola Normal Livre do município.

|||Em entrevista com o seu primeiro biógrafo, o jornalista Edmundo Prestes Nogueira, Fabiano declarou que o título de Athenas do Sul conferido à Itapetininga fora de sua inspiração, porquanto na sua época era crescente o número de educandários na cidade, bem como o fato de que a maioria dos professorado do Estado procedia da Escola Normal Peixoto Gomide.
|||Fabiano teve uma vida plenamente dedicada ao progresso, a educação, ao ensino, às artes e a ciência, mas em breve veremos que essa mesma vida também foi dedicada à defesa dos seus, da sua terra querida, da honra de seu estado e país.
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Direção e Corpo Docente da Escola Normal Peixoto Gomide (1929)

Fonte: Memórias de Itapetininga, p.57

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.: Fabiano na Revolução de 24 :.

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|||Estamos em 1922 e o suposto desafeto do presidente recém-eleito Arthur Bernardes com o Marechal Hermes da Fonseca provoca em militares do Exército Brasileiro um acirramento de ânimos que estopim foi para a revolta dos 18 do Forte de Copacabana.

|||Repercussões desse acontecimento não chegaram à pacata Itapetininga daqueles idos, mas constituíram substância tal que aliada aos demais descontentamentos relativos ao governo federal de então, formaram a massa crítica que deslanchou a Revolução Paulista de 1924.

|||Sendo a segunda revolta tenentista depois do incidente do Forte de Copacabana, a Revolução Paulista de 1924 foi o maior conflito bélico já ocorrido na Cidade de São Paulo.

|||Comandada pelo general reformado Isidoro Dias Lopes, a revolta contou com a participação de tenentes do Exército que se rebelaram contra o governo de Arthur Bernardes.

|||Com o intuito de depô-lo à força das armas, os revoltosos decidem iniciar a sua ação tomando controle do Estado de São Paulo, dominando-lhe a capital em 5 de julho de 1924. Dali, a meta era atingir a capital da República.

|||Segundo Edmundo Prestes Nogueira (1987), a edição do Jornal Estado de São Paulo do dia 13 de Julho daquele fatídico ano retratava a desesperadora situação que se encontrava a cidade, sem ordem e sem governo, uma vez que a agressão dos invasores fora relâmpago e fizera a população fugir espavorida para o interior do estado.

|||Entretanto, o quadro na sua totalidade não era de total descontrole e nem de apatia. Em Itapetininga, o coronel Fernando Prestes de Albuquerque, então vice- presidente do Estado de São Paulo, deliberou em organizar uma força de reação composta por bravos paulistas de Itapetininga que fora denominada de COLUNA SUL.

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Oficialidade do Batalhão Fernando Prestes

(Fabiano é o quarto da esquerda para a direita, de pé)

Fonte: Heroísmo Desconhecido (Regional, 1987)

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|||A COLUNA SUL foi formada batalhões de voluntários patriotas. O frenesi nos ares de Itapetininga por ocasião do recrutamento para a coluna era contagiante e o número de voluntários já passava de 3000 homens.

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Alguns oficiais e praças do Batalhão Fernando Prestes

Fonte: Livro Itapetininga antiga em fotos, p.192

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|||Ao professor da Faculdade de Farmácia e Odontologia Fabiano, pelas suas qualidades natas de integridade e liderança, coube o posto de Capitão e o comando da 2º Companhia do Batalhão Fernando Prestes. Seu primeiro-tenente foi o inspetor escolar José Francisco Marcondes e como segundo-tenente o fazendeiro Jordão Thibes. Era chegada a hora de Fabiano deixar da pena e tomar da espada.

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Capitão Fabiano (aos 26 anos de idade)

Comandante da 2º Cia do Batalhão Fernando Prestes

Fonte: Heroísmo Desconhecido (Regional, 1987)

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|||Partícipe das ações que contribuíram para a retirada dos rebeldes de São Paulo e a conquista da cidade, Fabiano e sua companhia tiveram seu batismo de fogo nas imediações de Itu, após terem tomado dos rebeldes a cidade de Porto Feliz. Na descrição de um contemporâneo seu, João Ayres de Camargo, o distinto oficial portou-se com galhardia, motivando seus homens a enfrentar o inimigo com denodo:

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|||"O capitão Fabiano revela-se um guerreiro corajoso. Sua companhia está em plena linha de fogo, exatamente no funil que os soldados passaram a chamar de garganta do diabo" (Heroísmo Desconhecido, 2014, p.95).

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|||O sucesso obtido nessa ação que ficou conhecida como Combate de Pantojo possibilitou com que o Batalhão Fernando Prestes pudesse tomar Sorocaba e Votorantim e ao avançar vitorioso em direção a capital, forçando assim a retirada das forças do general Isidoro Dias Lopes.

|||Com o fim da revolução de 1924 e a dissolução da COLUNA SUL, pouco se sabe de Fabiano neste período até a Revolução de 1930, mas bem provável tenha sido que ele e seus companheiros da coluna retornaram à tranquilidade de seus lares e famílias, retomando assim os afazares que outrora deixaram pela defesa da legalidade.

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.: Fabiano na Revolução de 30 :.

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Militares em Itapetininga (1930)

Fonte: Memórias de Itapetininga, p.90

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||||Da participação de Fabiano na Revolução de 1930, Edmundo Prestes Nogueira no afirma na página 113 de "Heroísmo Desconhecido" (Regional, 1987), que Fabiano nela combateu no posto de tenente, em Batalhão da Força Pública do Estado de São Paulo (atual Polícia Militar do Estado), participando de ações de combate na região de Apiaí e Ribeira. Combates esses não pouco encarniçados e que duraram meses, por estarem essas cidades na divisa com o estados sulistas.

||||Maiores informações sobre esse difícil período da vida de Fabiano não foram registrados pelos seus biógrafos, mas no que se refere à Revolução Constitucionalista de 1932, esta lançou novas luzes não só sobre a vida dele quanto abriu caminho para conhecermos outros membros de sua família, não menos combativos e igualmente patriotas. É o que veremos a seguir.

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.: Fabiano na Revolução de 32 :.

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|||A Revolução Constitucionalista de 1932 trouxe memoráveis reflexos à Itapetininga de então. Segundo o casal João e Teresa em "Memórias de Itapetininga" a movimentação armada daquele fatídico ano afetou o progresso da cidade, tanto na sua urbanização, quanto no seu crescimento educacional (a faculdade de farmácia e odontologia que Fabiano lecionava fora fechada).

|||Quando a revolução irrompe a 9 de julho daquele ano, os ânimos de Itapetininga já por demais acirrados estão devido à conjuntura política desfavorável não que só essa cidade, mas todo o Estado de São Paulo estava envolvido.

|||Assim sendo, os preparativos para a guerra iminente se faziam ver por toda a parte. Voluntários afluíam de todos os lados e Itapetininga havia se tornado uma cidade estratégica na movimentação de tropas no sul do Estado.

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Prédio do Quartel General do Exército Revolucionário do Setor Sul (1932)

Fonte: Acervo Histórico do DER.2.

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||||A atual sede da 2º Divisão Regional do Departamento de Estradas e Rodagem foi antes de sê-lo, prédio de aquartelamento construído para sediar o 8º Batalhão de Caçadores Paulista (8º BCP), mas que na Revolução de 32 foi arvorado à condição de Quartel General do Exército Revolucionário do Setor Sul.|

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Atual sede da 2º Divisão Regional do DER em Itapetininga

Fonte: Acervo MMDC Itapetininga

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||||Segundo o livro "Memórias de Itapetininga", oitenta voluntários itapetininganos haviam partido para as linhas de frente em 25 de julho de 1932 e o Quartel General do Exército Constitucionalista do Setor Sul passou a comando do coronel Brazílio Taborda.

||||Levando em consideração o fato de que Fabiano já havia servido como oficial subalterno e intermediário nas revoluções de 24 e 30, é quase certo de que tenha sido incluído no Exército Revolucionário no posto de primeiro- tenente ou de capitão para algum dos muitos batalhões de voluntários que a 12 de julho daquele ano começaram ali a serem organizados.

||||Mas seja como tenha sido, Edmundo Nogueira afirma na página 113 de "Heroísmo Desconhecido" (Regional, 1987) que o tenente Fabiano esteve presente e participou de ações de guerra nos municípios de Santa Rita da Extrema, Cambuí e em Bandeirantes, todos no Estado de Minas Gerais.

||||Outrossim, na busca por maiores informações, viemos a tomar contato com familiares de Fabiano em Itapetininga e também na capital.

||||Dentre esses familiares, podemos citar as pessoas de José Fabiano Almeida Alves, seu único filho, hoje residente em São Paulo; Maria Teresa Alves Rolim e de Jomar Fabiano Alves, ambos sobrinhos de Fabiano residentes em Itapetininga.

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o tenente Fábio Fabiano Alves (4º da esquerda para direita) na Revolução de 32

Fonte: Arquivo da família Alves Rolim

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|| |||De seu filho José Fabiano Almeida Alves viemos a descobrir a informações constantes no início desse texto, mas particularmente ao período de estudos de Fabiano no Colégio São Luiz e outras informações que veremos mais adiante. No que compete a Sra. Maria Teresa Alves Rolim, esta gentilmente nos forneceu informações e fotografias raríssimas não sobre a pessoa do tio, particularmente, mas sobre um irmão e de irmãs dele, os quais também combateram por São Paulo em 1932.

|| |||Com efeito, um dos irmãos de Fabiano, de nome Fábio Fabiano Alves, combateu como segundo- tenente na Revolução de 32 e que, segundo a senhora Maria Teresa, foi ele também, durante a década de 40, membro da Comissão Roncador Xingú que de 1943 a 1949 desbravou o Oeste brasileiro.

|| |||Foi durante essa expedição que Fábio conheceu e privou da amizade de excelsos sertanistas brasileiros, entre eles, o marechal Cândido Mariano Rondon e os irmãos Vilas-Boas.

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O sertanista Fábio Fabiano Alves (com barba) nos anos da Comissão Roncador Xingú

Fonte: Jornal TRIBUNA POPULAR, nº 4951, de 17/05/1944

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||||||Do exemplar do jornal itapetiningano, TRIBUNA POPULAR, compartilhado pela Sra. Maria Teresa, viemos a descobrir que Fabiano fora o Diretor- Secretário desse mesmo jornal nos idos dos anos 40 e no seu nº 4951, edição de 17 de maio de 1944, consta artigo denominado "A Expedição Roncador Xingú" de autoria do próprio Fabiano sobre a comissão da qual o seu irmão era ativo partícipe. Mas não fora só o irmão Fábio que lutou por São Paulo.

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As seis irmãs de Fabiano em 1932: enfermeiras por São Paulo

Fonte: Arquivo da família Alves Rolim

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|| |||As seis irmãs de Fabiano, residentes em Itapetininga, a saber, Zulmira Fabiano Alves, Juliana Fabiano Alves, Lucila Fabiano Alves, Maria José Fabiano Alves, Maria Fabiano Alves, Jandira Fabiano Alves, também e não empunhando das armas, mas cuidando de combatentes feridos que confluíam dos diversos fronts e avolumavam as enfermarias e hospitais de sangue em Itapetininga.

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.: Fabiano o cidadão :.

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|| |||Com o final da revolução de 32, Fabiano retorna à Itapetininga, uma vez mais sobrevivente dos horrores da luta armada.

|| |||Desta vez porém, aguardava-o a jovem D. Maria de Jesus Almeida Camargo, com a qual se correspondia por cartas enviadas das frentes de combate e que se casou em 1933, vindo, naquele mesmo ano, a ter com ela uma de suas maiores, senão a maior felicidade de sua vida, o nascimento de seu único filho, José Fabiano de Almeida Alves, a 28 de outubro de 1933, um ano após o término da revolução.

|| |||Após anos de luta, Fabiano uma vez mais se encontrava à frente da sua carreira do magistério e nas décadas que se seguiram até a sua morte em 1990, várias gerações de itapetininganos estiveram sob as auspicies de sua cátedra nos vários estabelecimentos que lecionou na cidade.

||||Tanto assim o foi que hoje em dia mesmo não é difícil encontrar quem tenha sido aluno do professor Francisco Fabiano Alves ou que conheça alguém que tenha sido seu aluno.

||||Fato também é que Fabiano sempre fora muito partícipe da vida política, acadêmica e cultural de Itapetininga e por largos anos figurou entre seus principais cidadãos nas grandes decisões da cidade.

||||Com efeito, do Projeto de Lei nº 44/91, proposto pelo então vereador Omar José Ozi, no qual este propunha que a antiga rua 6 na vila Mazzei passasse a se chamar rua Professor Francisco Fabiano Alves, aprendemos que Fabiano não só fora professor de ciências físicas e naturais (química, física e biologia) no Ginásio de Itapetininga e na Escola Normal Peixoto Gomide. mas também provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itapetininga e o primeiro Inspetor Federal da Faculdade de Ciências Contábeis da Associação de Ensino de Itapetininga.

||||Ademais, no livro "Clube Venâncio Ayres: 121 anos de história" (2011) de Waldomiro Benedito de Carvalho, lemos na página 181 e 221 que Fabiano fora orador do Clube Venâncio Ayres sob a gestão de Pedro Sabino Ayres (abril de 1931 a abril de 1932), sob a gestão de do Prof. Ademar Soares (abril de 1940 a abril de 1941) e sob a gestão do coronel Antonio Vieira Sobrinho (abril de 1945 a abril de 1946)

||||Já sob a gestão de Waldomiro de Carvalho, Fabiano ocupou a vice-presidência do Clube Venâncio Ayres, entre maio de 1942 a abril de 1943.

|||| Além de consumado orador, Fabiano também era exímio enxadrista e nas competições do Clube Venâncio Ayres sempre figurava como presença constante.

|||| Em conversas com o seu único filho José Fabiano de Almeida Alves, este nos contou que seu pai fora ainda um dos responsáveis pela vinda do atual Tiro de Guerra 02-076 para a cidade de Itapetininga, no ano de 1952. Patriota, sempre patriota, Fabiano foi um dos que lutaram pela vinda do Tiro de Guerra para a cidade, o que foi atendido pela Portaria Ministerial nº 075 de 13 de maio de 1952.

|||| Sob a denominação de Tiro de Guerra nº 293, esta organização militar iniciou a formação de sua primeira turma de atiradores naquela mesma data, turma essa composta de jovens nascidos no ano de 1933, dentre esses o próprio filho de Fabiano, o Sr. José Fabiano de Almeida Alves.

|||| Ademais, a PRD-9, a primeira Radio Difusora de Itapetininga foi também resultante dos esforços de Fabiano e demais cidadãos, entre eles o Sr. Bertolino Rossi, que conseguiram trazer para a cidade mais esse avanço e importantíssimo meio de comunicação.

|||| Por fim, a última entrevista que Fabiano concedeu em vida foi ao Dr. Roberto Soares Hungria, presidente-fundador do Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, tendo nela relatado lances de sua participação na revolução constitucionalista de 1932.

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.: Epílogo :.

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|||||Diante de expressivas concretizações de vida e rica personalidade, REQUIEM A FRANCISCO FABIANO ALVES, uma homenagem póstuma tecida pela poetisa Frances de Azevedo em 12 de Janeiro de 2012, busca retratar em versos os principais lances da vida deste insígne paulista e bravo patriota brasileiro.

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Veterano Francisco Fabiano Alves

Foto. Arquivo da Família Fabiano Alves

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|||||O legado de Francisco Fabiano Alves como ser humano, nas variadas facetas que viveu e se manifestaram, a saber, professor, educador, orador, ex-combatente de três revoluções, intelectual primoroso, homem de visão, integridade, ação, coragem, iniciativa e atitude ao longo de 92 anos de vida, pois falecido foi a 13 de agosto de 1990, continua por intermédio de seu filho, o Sr. José Fabiano de Almeida Alves, de seus três netos, o Sr. Alexandre Antonio Marcondes de Almeida Alves, o Sr. Marco Antonio Marcondes de Almeida Alves e o Sr. Jose Fabiano de Almeida Alves Filho, e de seus seis bisnetos, Marco Antonio Marcondes de Almeida Alves Junior, Matheus Gustavo Rocha Marcondes de Almeida Alves, Mário Raphael Rocha Marcondes de Almeida Alves, Marina Rocha Marcondes de Almeida Alves, Marcelo Gabriel Rocha Marcondes de Almeida Alves e Paulo Henrique Marcondes de Almeida Alves.

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